Manejo Agroecológico
Para o Estado de São Paulo, assim como para os demais Estados brasileiros, os dados sobre gestão de resíduos da arborização são escassos e pouco divulgados. Tais resíduos são oriundos, geralmente das seguintes atividades:
Pesquisas apontam que o aproveitamento e a valorização dos resíduos de poda representam cerca de 4% do total e a maioria é lançada em lixões, depósitos e aterros, terrenos baldios. Quando há algum tipo de valorização dos resíduos, as aplicações estão voltadas para a produção do composto orgânico, infra estrutura
(buracos, mata burros etc..), controle de erosão, cerâmicas, olarias, granjas, confecção de estacas, entre outros usos.
A minimização e a valorização dos resíduos de poda significam a economia de recursos e de combustível e, consequentemente, dos gases poluentes, os quais deixarão de ser liberados pelos caminhões que transitam pelas cidades e rodovias para acessarem aterros.
Gerenciamento integrado de resíduos:
O gerenciamento adequado dos resíduos consiste em elaborar políticas e planos integrados com o objetivo de:
- a) prevenir sua geração
- b) obter o máximo de aproveitamento de reciclagem dos materiais
- c) reduzir ao maior grau o volume e/ou a periculosidade dos resíduos gerados
- d) elencar as melhores soluções para seu tratamento e sua disposição.
As operações de poda e remoção da arborização urbana geram resíduos na forma de galhos, ramos, folhas, sementes, frutos, fustes e raízes. De acordo com a Política Estadual de Resíduos Sólidos, Lei nº 12.300 ( SÃO PAULO, 2006), esses resíduos são classificados como resíduos urbanos.
Para decidir qual ação deve ser aplicada, deve-se levar em conta que cada indivíduo arbóreo possui necessidades diferenciadas referentes à espécie, em função de suas características morfológicas e fisiológicas. Além disso, é importante que seja realizada uma avaliação da árvore, observando o estado fitossanitário, analisando mais detalhadamente o tronco, a raiz, os ramos,as folhas e as condições do local onde está plantada.